O hospital geral 4 de Abril tem uma capacidade de 100 camas e oferece vários serviços de saúde, incluindo alguns pela primeira vez na região, como estomatologia, neonatologia e cuidados intensivos.
Luau - A Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, inaugurou neste sábado o novo Hospital Minicipal do Luau com capacidade de 100 camas e mais de 120 profissionais, substituindo a antiga infraestrutura que foi destruída pelas enxurradas em 2020.
O Hospital Geral 4 de Abril oferece vários serviços, como hemoterapia, imagiologia, com equipamentos de raio-X e ecografia, bloco operatório, maternidade, pediatria, fisioterapia e, pela primeira vez, estomatologia, ginecologia, obstetrícia, neonatologia, cuidados intensivos neonatal e adultos, oftalmologia, ortopedia, laboratório com diversas especialidades, um ambulatório com baixa complexidade.
O hospital também conta com incineradora, morgue, esterilização, farmácia, lavandaria, cozinha, refeitório, fábrica de oxigénio, sala de telemedicina, salas de formação, auditório para 51 pessoas, administração e 10 residências T2 para os profissionais, além de um posto de saúde.
Sílvia Lutucuta adiantou que o hospital é uma referência que passa de municipal para o segundo nível de assistência, tendo destacado que o mesmo tem como prioridade o ensino, a investigação e a prestação de serviços humanizados, bem como reduzir as distâncias e evitar as evacuações para países vizinhos, como a Zâmbia e a RDC, ou mesmo na Lunda Sul.
Por seu turno, o Governador Provincial do Moxico, Ernesto Muangala, reiterou que o hospital é uma unidade de referência obrigatória na região, tendo acrescentado a unidade vai atender às necessidades das populações com meios técnicos e tecnológicos de ponta para diminuir os casos de malária, doenças respiratórias agudas, sarampo, HIV-Sida, doenças mentais e outras patologias mais frequentes, o que vai melhorar o atendimento dos utentes e reduzir a mortalidade materno-infantil, aproximando os serviços de saúde das comunidades, principalmente no meio rural.
"Reconhecemos que foi um longo período de espera e agravado pelo difícil atendimento médico e medicamentoso, devido às consequências da calamidade natural que ocorreu em 2020 e que levou à destruição quase total da antiga estrutura do hospital municipal", disse o governante.