Moxico - Sob o lema: "11 de Novembro Unidos para o Desenvolvimento de Angola" Os Moxicanos reuniram-se neste Sábado, 11 de Novembro, no auditório do Instituto Superior Politécnico do Moxico (ISPM), para celebrar o 48. aniversário da independência de Angola.

Actualizado 11.11.2023

O Acto foi presidido pelo Governador em Exercício da Província do Moxico Victor da Silva, que ao discursar em alusão à efeméride fez saber que o 11 de Novembro é um dos dias mais importantes da nossa história, data em quê conquistamos a independência Nacional.

"O lema deste ano reflete a convicção de que só através da união de todos os angolanos, seremos capazes de superar os desafios que ainda enfrentamos, e o desenvolvimento de Angola depende do empenho e a colaboração de todos nós, independentemente das nossas origens, etnia, religião e filiação política."

Nestes 48 anos de conquistas, obtivemos ganhos significativos que solidificam a nossa soberania e integridade territorial, avançamos em direção à estabilidade política, consolidamos as nossas instituições democráticas e estamos a promover a paz e reconciliação nacional.

 "Reconhecemos que ainda há muito por ser feito, temos desafios a enfrentar tais como a reduçãoda pobreza, desemprego, a melhoria do saneamento básico, segurança pública. No Moxico, temos visto progressos notáveis como construção de estradas, pontes, centrais de distribuição e tratamento de água, centrais fotovoltaicas, construção de centralidade, hospitais e centros médicos, escolas, barragens e muitas outras infraestruturas."

 Por sua vez, o Director Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Alberto Keshipoco, ao apresentar o depoimento testemunhal sobre a sua participação na luta pela independência, fez um breve historial sobre a luta contra o colono, tendo dito que a melhor forma de celebrar a independência é honrar aqueles bravos guerreiros que lutaram para alcançarmos independência, honrar os antigos combatentes que tudo fizeram pela pátria  é melhorar as condições de vida dessa classe.

 Alberto Kechipoco disse ainda que a independências de Angola não nos foi dada de bandeja, houve derramamento de sangue e foi preciso uma união dos povos de Cabinda ao Cunene, do Lobito ao Alto-Zambeze passando pelo Luau, para que essa união permanecesse até aos dias de hoje e possamos preservar a paz.

 A actividade foi marcada pela deposição de uma coroa de flores no Monumento à Paz, nem mesmo a chuva fez parar o acto, alusivo ao dia da Independência Nacional.