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03 Maio de 2024 | 11h05 - Actualizado em 04 Maio de 2024 | 11h30

DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA - Jornalistas no Moxico debatem sobre o princípio do contraditório

Amável Matoca, Delegado da ACAN, abordou o tema “O princípio do contraditório”, o jornalista e académico enfatizou a necessidade da sua aplicação constante pelos jornalistas

Luena - Em celebração ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala hoje, 3 de Maio, a Associação dos Comunicólogos Angolanos (ACAN), Delegação Provincial do Moxico, organizou um workshop para discutir o "Princípio do Contraditório na Mídea Angolana”. O evento ocorreu no Anfiteatro do Complexo Escolar nº 338, Cda Tchifuchi, e teve como objectivo melhorar as práticas jornalísticas na região.

Ao discursar na abertura do evento, o Director do Gabinete de Comunicação Social do Governo Provincial do Moxico, Bonifácio Bravante, fez um apelo aos jornalistas, encorajando-os a refletir sobre a importância crucial da liberdade de imprensa, tendo reiterado que há esforços coordenados para  se assegurar um acesso mais amplo à informação a nível da província do Moxico.

Amável Matoca, Delegado da ACAN, abordou o tema "O princípio do contraditório”, o jornalista e académico enfatizou a necessidade da sua aplicação constante pelos jornalistas, como um pilar para manter a ética na imprensa e assegurar uma cobertura equilibrada e imparcial, contribuindo assim para uma sociedade bem informada e activa.

Por seu turno, Arcanjo Cambinda, advogado e professor universitário, apresentou uma perspectiva jurídica sobre o mesmo tema, debruçando sobre a realidade dos cidadãos e no direito de resposta, tendo destacado os aspectos legais da liberdade de expressão e como o princípio do contraditório se entrelaça com o interesse público, sustentado na Constituição da república de Angola como um dos pilares do Estado Democrático de Direito  e pressuposto da garantia de que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado em 3 de Maio, é uma data estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993 em resposta ao apelo de jornalistas africanos que, dois anos antes, redigiram a Declaração de Windhoek sobre os princípios fundamentais da liberdade de imprensa. A data  serve para relembrar a importância da liberdade de imprensa como pilar da democracia, avaliar o estado da liberdade de imprensa mundialmente, defender a independência dos meios de comunicação e homenagear jornalistas que perderam as suas vidas em prol do jornalismo.

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